Luciana Alvarez
Do UOL, em São Paulo
Algumas drogas são socialmente aceitas e consumidas abertamente, como o álcool. Outras são prescritas por médicos para combater problemas de saúde. E há as ilegais, que alimentam o tráfico e as manchetes de jornais. Em comum, todas elas têm o potencial de causar dependência e danos permanentes à saúde.
Do UOL, em São Paulo
Algumas drogas são socialmente aceitas e consumidas abertamente, como o álcool. Outras são prescritas por médicos para combater problemas de saúde. E há as ilegais, que alimentam o tráfico e as manchetes de jornais. Em comum, todas elas têm o potencial de causar dependência e danos permanentes à saúde.
As drogas são consumidas pelo homem ao longo de quase toda a sua
história. Há indícios de que o vinho já existia 5.000 anos a.C. Traços
de maconha, ópio e coca foram encontrados em achados arqueológicos de
civilizações de mais de 3.000 anos a.C. Apesar de tanto tempo de existência, o consumo de drogas permanece cercado de mitos.
O certo é que todas elas provocam alguma sensação de prazer e, quando
seu efeito passa, fazem com que o organismo "queira" outra dose. É
então que nasce o vício. “O efeito do crack, um prazer intenso, dura de
três a cinco minutos. Portanto a dependência vem rápido”, explica o
psiquiatra Thiago Marques Fidalgo, do hospital A.C.Camargo.
Mas mesmo que se trate de um medicamento prescrito por um
especialista, toda precaução é pouca quando se trata de uma substância
com potencial de causar dependência. “Médicos no mundo inteiro
prescrevem em excesso os benzodiazepínicos (remédios como Rivotril e
Lexotam) porque desconhecem seus efeitos colaterais. A recomendação é
que essas substâncias sejam usadas por no máximo de quatro a seis
semanas”, afirma o psiquiatra do Hospital da Clínicas de São Paulo Ivan
Mario Braun, autor do livro "Drogas – perguntas e respostas" (Ed.
Summus).
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